Mofo-branco: alta incidência afeta produtividade

por | 10 abr 2019 | Notícias, ReimagineAgro | 0 Comentários

Identificado pela primeira vez no Brasil em 1921, o mofo-branco, causado por Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary, surgiu no estado de São Paulo, em plantações de feijão. Em pouco tempo, se espalhou por quase todos os estados do país, especialmente Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, migrando também para outras culturas, como soja e o algodão.

O fungo causador do mofo-branco afeta mais de 400 espécies de plantas e os danos manifestam-se com maior severidade em regiões com clima chuvoso, temperatura amena e alta umidade relativa do ar. A estimativa é de que 6 milhões de hectares no país, de um total de 70 milhões cultivados, apresentem a praga, o que representa cerca de 9% do total. “A produtividade de soja é elevada em muitas regiões, porém esses resultados nem sempre se repetem em safras sucessivas. Essa inconsistência normalmente é atribuída à monocultura e ao uso de sementes de qualidade duvidosa, que resultam no aumento da ocorrência e intensidade de doenças, principalmente o mofo-branco”, diz o especialista Hercules D. Campos.

Apesar dos elevados danos ocasionados pelo mofo-branco à cultura da soja, medidas de controle utilizadas de forma integrada podem ser adotadas pelos produtores. “Podemos destacar a semeadura de sementes livre do patógeno e tratadas com fungicidas eficazes, limpeza de implementos agrícolas, rotação de culturas com gramíneas associado a formação de palhada, uso de cultivares com arquitetura menos propícia à evolução da doença, espaçamento entre linhas e população adequadas ao cultivar, controle biológico e controle químico na parte aérea”, explica Campos.

O mofo-branco é tão importante que, em 2015, foi incluída pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como um dos oito alvos de maior risco fitossanitário para o Brasil e para as quais deve ser priorizado o desenvolvimento e o registro de tecnologias para controle.

ParrudoBR é a solução da Ourofino Agrociência

Atenta aos problemas dos produtores brasileiros, a Ourofino Agrociência conta em seu portfólio com o ParrudoBR, um fungicida procimidone eficiente no controle do mofo-branco. “Para auxiliar o produtor, oferecemos esta solução liquida, fixação superior e partículas micronizadas, o que proporciona facilidade no preparo da calda, melhor recobrimento, maior período de controle e segurança”, destaca Marco Cunha, gerente de Produtos Inseticida e Fungicida da empresa.

O produto faz parte do Focus 360, programa da Ourofino Agrociência que traz um novo conceito no manejo de resistência em soja, milho e algodão. “Contamos com diversas soluções entre herbicidas, inseticidas e fungicidas, além de serviços técnicos específicos, que possibilitam ofertar ao produtor soluções integradas para o manejo de plantas daninhas, pragas e doenças que podem ocasionar prejuízos nas lavouras”, finaliza.

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