O desafio do manejo de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar em épocas semissecas e secas

por | 24 jun 2019 | Notícias, Pragas | 0 Comentários

A produção de cana-de-açúcar no Brasil cresce de forma contínua. O país é o maior produtor do mundo, com 9 milhões de hectares para plantação. No entanto, a média de produtividade não acompanha a vasta extensão de área, e entre os motivos desse cenário está a dificuldade em adotar e definir estratégias eficazes para o manejo de plantas daninhas na cultura, que podem reduzir a longevidade do canavial, aumentar os custos da plantação e causar redução de até 80% da produtividade.

A situação fica ainda mais preocupante pela diversidade de espécies de plantas daninhas na cana-de-açúcar, em virtude da ampla presença da cultura em diferentes regiões do Brasil. Portanto, para o adequado manejo em todas as fases do sistema produtivo, a seleção dos herbicidas e a definição de doses, épocas e números de aplicações são fatores fundamentais para o sucesso do setor canavieiro.

Neste período de início de safra, onde os canaviais estão em época de transição de umidade para a seca (semisseca), é necessário entender as caraterísticas físico-químicas e as associações a serem utilizadas. Pois, muitas vezes, tanto o herbicida quanto algumas associações poderão resultar em fitotoxicidade elevada à cana-de-açúcar e/ou em baixa eficácia de controle.

Cada cultivar de cana responde de uma forma diferente a ação dos herbicidas, por isso é preciso considerar pontos como a identificação das espécies daninhas, as formulações e a época do ano em que se fará a aplicação. Os herbicidas sulfentrazone, ametrina + hexazinone, tebuthiurom, diuron, hexazinona + clomazone e hexazinone + diurom, dentre outros, são os mais versáteis e permitem alternativas interessantes em associações em aplicações únicas ou sequenciais.

Quando aplicados corretamente, os herbicidas reduzirão os danos das plantas daninhas, bem como promoverão significativa redução dos níveis de infestação ao longo dos anos, além de diminuir os custos adicionais, por exemplo, com aplicações complementares e repasses de herbicidas que não estavam planejados e orçados. Portanto, é imprescindível considerar sempre a seletividade do herbicida à cultura, compatibilidade entre os diferentes produtos, o nível de infestação e as espécies de plantas presentes na área.

O produtor precisa contar com orientações técnicas e um portfólio completo de produtos que considerem as infestações e as épocas de precipitação. As formulações devem ser divididas em estações: úmida, semiúmida, seca e semisseca, para garantir a seletividade e o manejo das plantas daninhas. Essa definição de estratégias auxiliará o setor sucroenergético a superar os desafios para o aumento da produtividade média.

Nossas Soluções

Ponteiro BR

(sulfrentazone)

  • Alta tolerância à seca;
  • Melhor transposição da palha para o solo;
  • Maior período de controle;
  • Fotoproteção de molécula.

Fortaleza BR

(tebutiurom)

  • Excelente eficácia no controle de gramíneas e folhas largas;
  • Maior residual de controle com total seletividade;
  • Flexibilidade e seletividade em pré-emergência;
  • Indicado tanto para cana planta como em cana soca.

Diox

(diurom)

  • Excelente eficácia no controle de gramíneas e folhas largas em épocas úmidas e semiúmidas;
  • Flexibilidade e versatilidade em cana planta e cana soca;
  • Excelente relação custo-benefício.

Hexaplus

(hexazinona + clomazona)

  • Alta performance no controle de capim-colchão, capim-carrapicho e gramíneas;
  • Boa relação custo-benefício;
  • Flexibilidade em pré-emergência em cana planta e soca;
  • Mais qualidade de aplicação e maior rendimento operacional.

Demolidor

(diurom + hexazinona)

  • Eficiência no controle de gramíneas e folhas largas;
  • Flexibilidade em pós-emergência em cana planta e soca;
  • Indicado para épocas semiúmidas e úmidas;
  • Boa relação custo-benefício.

Mega BR

(ametrina)

  • Seletividade à cultura da cana-de-açúcar em pré e pós-emergência;
  • Eficiência no controle de gramíneas e folhas largas;
  • Flexibilidade em épocas úmidas a semiúmidas;
  • Produzido com matéria-prima de alta qualidade e pureza.

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