O futuro começa agora

por | 1 dez 2016 | Institucional, Notícias | 0 Comentários

Inovação. Ainda que o Brasil não tenha encontrado uma identidade comum no que se refere ao termo, poucas nações do mundo contam com tantas condições para mudar o jogo quanto o tupiniquim, pensando especificamente em recursos naturais e capital humano. Originalmente brasileiras, no fim de novembro a Ourofino Agrociência e a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia se reuniram em Brasília (DF) para assinar um acordo de cooperação biológica, que objetiva, além de inovar, trabalhar o desenvolvimento de uma nova linha de produtos biológicos (bioinseticidas, bioherbicidas, biofungicidas, entre outros).

Estamos falando de um mercado em plena expansão. De acordo com dados da Dunham Trimmer (Farm Chemicals International), entre 2007 e 2015, o setor cresceu mais de 300%, sendo avaliado em cerca de US$ 2 bilhões. No Brasil, em 2014, o segmento correspondia a US$ 113 milhões, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio).

“Queremos ser a contraparte da Embrapa na formulação de produtos biológicos que cheguem rápido ao mercado e com capacidade de atender às necessidades dos produtores nacionais de forma sustentável. Vamos aproveitar o profundo conhecimento cientifico acumulado pela Embrapa ao longo dessas mais de quatro décadas e contribuir para encurtar o caminho entre laboratório e campo”, destaca Norival Bonamichi, presidente da Ourofino Agrociência, que reforçou ainda a importância do Manejo Integrado de Pragas (MIP).

O acordo de cooperação biológica tem como proposta transformar ciência em riqueza para o agronegócio. Para isso, a Ourofino Agrociência, uma empresa brasileira, desenvolverá formulações adequadas à condição climática local, que registra altas temperaturas e grande pressão de pragas e doenças, além de insolação e outros fatores característicos que fazem do Brasil um país único. “Ciência é o motor do desenvolvimento do país. Aquele que almeja a liderança precisa investir para fortalecer os vários segmentos da economia, inclusive a agropecuária”, diz Maurício Antonio Lopes, presidente da Embrapa.

Quem também reforça a importância do acordo é José Manuel Cabral de Sousa Dias, chefe-geral interino da Embrapa. “Os resultados das pesquisas gerarão produtos inovadores para um mercado ávido pela união dos manejos, muitas vezes necessárias”.

Para Rose Monnerat, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, ressalta que os maiores beneficiados com o acordo são os produtores rurais, que terão à disposição novas soluções. “Não adianta termos coleções de ativos e microrganismos guardados no armário. É preciso fazer acontecer, gerar benfeitorias para o país. Com a expertise das duas empresas, em breve teremos novos produtos no mercado”.

A assinatura do acordo de cooperação biológica fez parte da solenidade de aniversário da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, que comemora 42 anos em 2016. Na ocasião, diversas autoridades estiveram presentes, entre elas, o presidente da Embrapa da Ourofino Agrociência.

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