Mosca-branca

(Bemisia tabaci Raça B)

A mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B) representa uma ameaça significativa para a cultura da soja, impondo desafios aos agricultores que buscam garantir a produtividade e a qualidade dos grãos.

A praga pode causar danos diretos, na sucção de seiva elaborada das plantas, depauperando-as, e também indiretos, na transmissão de viroses e no favorecimento de ocorrência de fumagina por conta da deposição de honey dew (substância açucarada) sobre as folhas, o que atrapalha na capacidade fotossintética da planta. No Brasil, os primeiros registros de mosca-branca são datados da década de 1920.

Ficha técnica

Nome científico: Bemisia tabaci Raça B

Nomes populares: mosca-branca.

Nossas soluções: Afinco, AutênticoBR, Capataz, ÍmparBR, Racio e Vivantha.

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Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B)

Foto: Julia Siqueira

Culturas-alvo

Soja

FEIJAO Pictograma Cultura Ourofino Agrociencia Pragas Doencas

Feijão

ALGODAO Pictograma Cultura Ourofino Agrociencia Pragas Doencas

Algodão

Desenvolvimento da mosca-branca

A mosca-branca passa por um ciclo de vida composto pelos estágios de ovo, ninfa e adulto. Sua propensão à reprodução acelerada a torna uma praga desafiadora, especialmente em condições de alta temperatura e baixa umidade.

A capacidade e facilidade na sua dispersão aliada à adaptabilidade a diferentes plantas hospedeiras e localidades, contribuem para sua disseminação ampla.

Principais características

Os adultos apresentam uma coloração amarelada, com asas recobertas por uma substância cerosa branca. A fêmea tem grande capacidade reprodutiva, colocando até 300 ovos durante seu ciclo de vida. O acasalamento se inicia 12 horas após se tornar adulto, ou seja, esta praga tem alto potencial de multiplicação.

Métodos de controle da mosca-branca

Uma das alternativas para controlar a mosca-branca e evitar grandes perdas em altas infestações, é utilizar inseticidas registrados com ativos comprovadamente eficientes.

Neste sentido, os inseticidas do grupo dos neonicotinóides, como o Vivantha são recomendados.

É importante lembrar que é necessário realizar o Manejo Integrado de Pragas (MIP), preconizando a amostragem e identificação dos insetos, antes da intervenção de controle, e, de forma integrativa, manejar o sistema de cultivo, como exemplo com a rotação de plantas não hospedeiras na área.

Sobre o controle químico, realizar a adoção consciente de ingredientes ativos inseticidas de forma planejada, realizando as aplicações em janelas de controle da praga. Assim, a resistência da praga é mitigado, mantendo a pressão de controle dentro do nível de equilíbrio.